domingo, 1 de outubro de 2006

Mil pontos para rirmos que nem loucos! Nós ganhamos!

Buon Giorno, Principessa!
Pff... Buona notte, princepessa!
Finais de semana em vão são uma droga. Só são bons para flanar [essa merda de expressão vai pegar, quer ver? Vai estar presente nos próximos 50 posts] e tal. 'Em time que tá ganhando, não se mexe'. Ok.
Antes, as considerações negativas:
1. Filho da puta! Entra na sua casa, se apresenta com um 'Beleza, brother?', abre a sua geladeira e detona com a sua cerveja! A cerveja que você comprou com o see dinheiro. A porra da Budweiser que eu comprei com o meu dinheiro. Merda. E eu vou falar o quê? Ele é convidado. Porra.
2. Vi seus nicks. É, acho que você se fodeu. E sabe o que eu penso disso tudo? Não penso nada. Porque... oh, o ferreiro se esqueceu de me dar um coração.
- Seeeeem coração?
- Sem coração.
Na verdade, eu tenho coração. Mas vou deixar ele descansar. Acordar tarde todos os dias, essas coisas. Talvez você não mereça.
Enfim...
[odeio esses enfins jogados no texto. Enfim...]
Hoje eu passei de carro na frente daquela casa. Daquela casa onde a gente ficou naquele sábado. A gente nem sabia quem eram os donos da casa, mas nós dois ficamos sentados lá na frente. Conversando e tudo mais. A cor local era tipo a de hoje: tava frio, era uma tarde de sábado, era nessa época do ano, o céu tava nublado...
A gente ficou lá. Eu não lembro do que a gente falava enquanto o tempo passava. A gente nem precisava se falar, nossos gestos significavam muito mais. Foi lá que eu peguei chuva pela primeira vez por uma garota. Pela primeira vez. Lá a gente ficou, lá a gente começou a namorar. Talvez a gente devesse casar lá, naquela casa, um dia. Ou morar lá depois que nos casássemos. Fazer o começo do fim das nossas vidas lá. Se a gente se casasse, a gente deveria morar lá. Se a gente desse certo, o nosso lar tinha que ser aquele.
Mas a gente não deu certo. A gente aproveitou o nosso cantinho por algumas semanas. Semanas boas, se você quer saber... o cantinho não era nosso, quer dizer... não nos pertencia, mas era nosso. Era a nossa cara. Então o cantinho não era de mais ninguém senão nosso.
Até hoje eu passo lá. Uma vez, alguns meses depois de a gente ter terminado, eu até me sentei lá com outra garota, eu queria ver se lá rolava aquela mística nossa, sabe? Não rolou. E a sua praga [foi praga, né?] deu certo. Quer dizer, aquele cantinho talvez seja nosso pra sempre. Mas só nas lembranças boas que eu tenho. E talvez seja só aquele cantinho nas más lembranças que você deve ter de mim.
Sabe, eu não sei se me arrependo. O fato é que eu te devo um pedido de desculpas. A gente deveria ter feito tudo parecer como algo que foi infinito enquanto durou [clichê poético, eu precisava disso]. Só que... só que não, né? No princípio do nosso fim, eu tinha raiva e você tinha arrependimento. Hoje as coisas se inverteram, né?
A gente não se fala desde então. Eu nem lembro quando foi a última vez em que fizemos o nosso cantinho ser nosso. Eu só lembro que as lembranças que eu tenho dele são boas. Muito, muito boas, se quer saber. Não quero voltar atrás, não. Mas talvez a gente deveria ter aproveitado melhor algo que arrendamos.
Não [foi] exatamente Bernadette.
Antes fosse.
Como não foi, estaca zero.
Agora? Bem, agora...
Mille punti per ridere come pazzesco!
Em março eu consegui 5 pontos. Quando eu tirei o Siso. Um dia eu chego lá.
Espero.

Um comentário:

Sheyla disse...

"Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas".


Porra, Helda, tu é bom nisso!

(flexão de verbo errada só pra comprovar o que eu disse sobre nossos conhecimentos gramáticos!)