Buon Giorno, Principessa!
Pff... Buona notte, princepessa!
Finais de semana em vão são uma droga. Só são bons para flanar [essa merda de expressão vai pegar, quer ver? Vai estar presente nos próximos 50 posts] e tal. 'Em time que tá ganhando, não se mexe'. Ok.
Antes, as considerações negativas:
1. Filho da puta! Entra na sua casa, se apresenta com um 'Beleza, brother?', abre a sua geladeira e detona com a sua cerveja! A cerveja que você comprou com o see dinheiro. A porra da Budweiser que eu comprei com o meu dinheiro. Merda. E eu vou falar o quê? Ele é convidado. Porra.
2. Vi seus nicks. É, acho que você se fodeu. E sabe o que eu penso disso tudo? Não penso nada. Porque... oh, o ferreiro se esqueceu de me dar um coração.
- Seeeeem coração?
- Sem coração.
Na verdade, eu tenho coração. Mas vou deixar ele descansar. Acordar tarde todos os dias, essas coisas. Talvez você não mereça.
Enfim...
[odeio esses enfins jogados no texto. Enfim...]
Hoje eu passei de carro na frente daquela casa. Daquela casa onde a gente ficou naquele sábado. A gente nem sabia quem eram os donos da casa, mas nós dois ficamos sentados lá na frente. Conversando e tudo mais. A cor local era tipo a de hoje: tava frio, era uma tarde de sábado, era nessa época do ano, o céu tava nublado...
A gente ficou lá. Eu não lembro do que a gente falava enquanto o tempo passava. A gente nem precisava se falar, nossos gestos significavam muito mais. Foi lá que eu peguei chuva pela primeira vez por uma garota. Pela primeira vez. Lá a gente ficou, lá a gente começou a namorar. Talvez a gente devesse casar lá, naquela casa, um dia. Ou morar lá depois que nos casássemos. Fazer o começo do fim das nossas vidas lá. Se a gente se casasse, a gente deveria morar lá. Se a gente desse certo, o nosso lar tinha que ser aquele.
Mas a gente não deu certo. A gente aproveitou o nosso cantinho por algumas semanas. Semanas boas, se você quer saber... o cantinho não era nosso, quer dizer... não nos pertencia, mas era nosso. Era a nossa cara. Então o cantinho não era de mais ninguém senão nosso.
Até hoje eu passo lá. Uma vez, alguns meses depois de a gente ter terminado, eu até me sentei lá com outra garota, eu queria ver se lá rolava aquela mística nossa, sabe? Não rolou. E a sua praga [foi praga, né?] deu certo. Quer dizer, aquele cantinho talvez seja nosso pra sempre. Mas só nas lembranças boas que eu tenho. E talvez seja só aquele cantinho nas más lembranças que você deve ter de mim.
Sabe, eu não sei se me arrependo. O fato é que eu te devo um pedido de desculpas. A gente deveria ter feito tudo parecer como algo que foi infinito enquanto durou [clichê poético, eu precisava disso]. Só que... só que não, né? No princípio do nosso fim, eu tinha raiva e você tinha arrependimento. Hoje as coisas se inverteram, né?
A gente não se fala desde então. Eu nem lembro quando foi a última vez em que fizemos o nosso cantinho ser nosso. Eu só lembro que as lembranças que eu tenho dele são boas. Muito, muito boas, se quer saber. Não quero voltar atrás, não. Mas talvez a gente deveria ter aproveitado melhor algo que arrendamos.
Não [foi] exatamente Bernadette.
Antes fosse.
Como não foi, estaca zero.
Agora? Bem, agora...
Mille punti per ridere come pazzesco!
Em março eu consegui 5 pontos. Quando eu tirei o Siso. Um dia eu chego lá.
Espero.
Um comentário:
"Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas".
Porra, Helda, tu é bom nisso!
(flexão de verbo errada só pra comprovar o que eu disse sobre nossos conhecimentos gramáticos!)
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