Desde que me dou por gente, odeio sair de casa aos domingos. Domingo é dia de ficar em casa, fazer o balanço da semana toda que passou e traçar alguns planos para a semana que se inicia. Não é dia de sair. Sair aos domingos estraga os seis próximos dias, e isso é fato.
Todo mundo pensa assim. Quer dizer, pelo menos eu suponho. Porque são pouquíssimas as que se aventuram por aí em pleno dia do descanso. E num domingo frio e chuvoso, então? Ah, então... então não é pra se sair jamais!
Só que sempre tem quem consiga. E não é difícil, se quer saber.
E o fato é que hoje conseguiram.
Hoje foi dia de festa. Eu peguei o metrô para ir pra festa e aquela droga tava realmente lotada. Eu nunca tinha visto isso às 16 horas de um domingo. Tava tudo lotado mesmo, todo mundo correndo e com pressa de chegar a tempo. Também tinha quem voltasse da festa, com a sensação de estômago satisfeito e tudo mais. Outra assim, só daqui dois anos, eles diziam com seus olhares.
Cheguei à festa [chegar a algum lugar, ensina o MRE. Eu já sabia disso, só achava que ficava muito metido. Em todo caso, aposentemos o 'cheguei na'] sem o convite, tinha esquecido em casa. Mas eu tinha minha licensa para matar em mãos, e ela já valia como prova de que eu sou eu.
Calma, deixa eu voltar atrás e reexplicar. Odeio essas minhas mudanças de assunto.
Voltando...
Só que sempre tem quem consiga. E não é difícil, se quer saber.
E o fato é que hoje conseguiram.
Como? Dê uma festa pra todo mundo e diga a eles que a participação nessa festa pode mudar o rumo do país! Diga que o povo tem poder, que o povo tem a decisão de escolher o seu próprio destino.
Hoje foi dia de festa. A festa da democracia.
Todo mundo saía de casa para votar, para decidir o futuro do Brasil. Doce ilusão.
Hoje eu saí de casa para votar. Votar é importante, eu posso mudar o rumo do país! É por isso que eu decidi tirar meu título de eleitor o quanto antes e já votar. E hoje foi a minha terceira eleição.
Enfim, hoje eu saí de casa para mudar o Brasil. Cheguei lá na creche sem meu título, mas a carteira de motorista tb era válida. Cheguei e não tinha fila nenhuma para votar. Mesmo assim, esperei 10 minutos até ir pra urna. Porque tinha uma tia que não sabia votar, preferia as cédulas e blablablá.
O foda é que até votar me dá nostalgia. Ah, eu preciso procurar um especialista, poxa!
Eu tinha que escolher o deputado federal. Apertei o 5 e o 6. Uma coisa que eu sempre quis fazer, sempre tive a curiosidade de ver a foto do Enéas na urna. Tanto é que hoje eu apertei, vi a fotinho, deixei escapar um sorriso e confirmei. Não votei nele porque ele era engraçado pra mim quando eu era pequeno, mas porque eu quis. E ponto. O fato é que... nostalgia, oras!
De resto, tudo correu bem. Quer dizer, tirando que meus candidatos para presidente, governador e deputado estadual não chegaram nem perto da vaga. Tudo bem, nenhum dos meus candidatos tinha sido primeiro colocado em nenhuma eleição anterior, mesmo. Só o Supla e o Enéas que ganharam.
Depois eu voltei pra casa. E assim meu dia estava pronto para acabar.
Eu decidi mudar meu caminho. Tava lendo, quase terminando meu livro. Então preferi o caminho alternativo, na rua onde os carros não passam e a leitura flui. Aí, quando eu vi, eu tava na frente do nosso canto. Daquela casa. Pensei em sentar lá e terminar o conto. Depois pensei em só passar reto e não me sentar lá jamais.
Sentei. Sentei, li duas palavras. Aí eu vi que o nosso cantinho não é mais tão nosso. Porque, logo ao lado, tinha um montão de lixo. Nosso cantinho vai virar entulho.
Aí eu me levantei e fui embora.
Fui embora e pensei: Legal, um monte de idéias para um post. Não posso esquecer de nada. Nem vou esquecer de nada, não dá pra esquecer!
Esqueci.
Todo mundo pensa assim. Quer dizer, pelo menos eu suponho. Porque são pouquíssimas as que se aventuram por aí em pleno dia do descanso. E num domingo frio e chuvoso, então? Ah, então... então não é pra se sair jamais!
Só que sempre tem quem consiga. E não é difícil, se quer saber.
E o fato é que hoje conseguiram.
Hoje foi dia de festa. Eu peguei o metrô para ir pra festa e aquela droga tava realmente lotada. Eu nunca tinha visto isso às 16 horas de um domingo. Tava tudo lotado mesmo, todo mundo correndo e com pressa de chegar a tempo. Também tinha quem voltasse da festa, com a sensação de estômago satisfeito e tudo mais. Outra assim, só daqui dois anos, eles diziam com seus olhares.
Cheguei à festa [chegar a algum lugar, ensina o MRE. Eu já sabia disso, só achava que ficava muito metido. Em todo caso, aposentemos o 'cheguei na'] sem o convite, tinha esquecido em casa. Mas eu tinha minha licensa para matar em mãos, e ela já valia como prova de que eu sou eu.
Calma, deixa eu voltar atrás e reexplicar. Odeio essas minhas mudanças de assunto.
Voltando...
Só que sempre tem quem consiga. E não é difícil, se quer saber.
E o fato é que hoje conseguiram.
Como? Dê uma festa pra todo mundo e diga a eles que a participação nessa festa pode mudar o rumo do país! Diga que o povo tem poder, que o povo tem a decisão de escolher o seu próprio destino.
Hoje foi dia de festa. A festa da democracia.
Todo mundo saía de casa para votar, para decidir o futuro do Brasil. Doce ilusão.
Hoje eu saí de casa para votar. Votar é importante, eu posso mudar o rumo do país! É por isso que eu decidi tirar meu título de eleitor o quanto antes e já votar. E hoje foi a minha terceira eleição.
Enfim, hoje eu saí de casa para mudar o Brasil. Cheguei lá na creche sem meu título, mas a carteira de motorista tb era válida. Cheguei e não tinha fila nenhuma para votar. Mesmo assim, esperei 10 minutos até ir pra urna. Porque tinha uma tia que não sabia votar, preferia as cédulas e blablablá.
O foda é que até votar me dá nostalgia. Ah, eu preciso procurar um especialista, poxa!
Eu tinha que escolher o deputado federal. Apertei o 5 e o 6. Uma coisa que eu sempre quis fazer, sempre tive a curiosidade de ver a foto do Enéas na urna. Tanto é que hoje eu apertei, vi a fotinho, deixei escapar um sorriso e confirmei. Não votei nele porque ele era engraçado pra mim quando eu era pequeno, mas porque eu quis. E ponto. O fato é que... nostalgia, oras!
De resto, tudo correu bem. Quer dizer, tirando que meus candidatos para presidente, governador e deputado estadual não chegaram nem perto da vaga. Tudo bem, nenhum dos meus candidatos tinha sido primeiro colocado em nenhuma eleição anterior, mesmo. Só o Supla e o Enéas que ganharam.
Depois eu voltei pra casa. E assim meu dia estava pronto para acabar.
Eu decidi mudar meu caminho. Tava lendo, quase terminando meu livro. Então preferi o caminho alternativo, na rua onde os carros não passam e a leitura flui. Aí, quando eu vi, eu tava na frente do nosso canto. Daquela casa. Pensei em sentar lá e terminar o conto. Depois pensei em só passar reto e não me sentar lá jamais.
Sentei. Sentei, li duas palavras. Aí eu vi que o nosso cantinho não é mais tão nosso. Porque, logo ao lado, tinha um montão de lixo. Nosso cantinho vai virar entulho.
Aí eu me levantei e fui embora.
Fui embora e pensei: Legal, um monte de idéias para um post. Não posso esquecer de nada. Nem vou esquecer de nada, não dá pra esquecer!
Esqueci.
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