sábado, 1 de julho de 2006

Show do intervalo

Se o lugar mais apropriado pra lamentações é este, usemo-lo.

Não que eu esteja lamentando, mas a tensão realmente me corrói. Será? Primeiro tempo completamente parado, nenhuma chance, nenhum chute. Só sustos. Susto atrás de susto. Porque um dos dias mais desagradáveis foi aquele 12 de julho. A decepção, a tristeza... a derrota.

E até hoje esse trauma se faz presente. Qualquer bola que passa do meio-campo, qualquer jgoada ofensiva da França... E que susto eu não levei quando eu vi aquele número 5, o tal do Gallas, se deslocando na área na jogada do escanteio pela direita do mesmo jeito que o Zidane fez em 98!

Caralho!

Porque eu não tenho esperança nenhuma, não tem como ter. Meu realismo há muito se mistura com o pessimismo. Hoje, já não sei quem é quem. Meu único fio de torcida está nas minhas superstições. Muitas, muitas. E desde sempre. Pelo menos funcionam. Pelo menos nesta Copa têm funcionado.

Queria poder torcer como na época do Felipão. Queria torcer como o Felipão. Queria acreditar como o Felipão. Queria ser como o Felipão...

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