segunda-feira, 10 de julho de 2006

Não há graça em ser louco se não se divertir

"Tentar ser mais sociável nas minha interações requer um esforço tremendo. Tenho a tendência de acelerar o fluxo de informações sendo direto. O resultado não é muito agradável."

"O pesadelo [...] é não saber o que é verdadeiro. Imagine, de repente, descobrir que as pessas, e os lugares, e os momentos mais importantes para você não se foram nem morreram, mas pior: nunca aconteceram. Que tipo de inferno seria?"

"E no caminho de casa, lá estava o Charles. Às vezes sinto falta dele."

"Charles, você foi um grande amigo. O melhor. Mas não falarei com você de novo. Não posso."




E mais uma madrugada fenomenal. Uma madrugada acompanhado de uma mente brilhante. Duas. E é daí que se tira uma série de conceitos, auto-entendimentos, pirações e mais um monte de coisa nada a ver. A vocação matemática se atrofiou, restou da sintaxe. Mas são parecidas.

E melhor ainda é a auto-entrega. Porque fazia tempo que não rolava uma interação como a de hoje. MUITO tempo. Até posso precisar a data, só preciso achar na minha carteira. Uh! Além de estar na minha frente, o dia era 01/04. E daí?

Foi a última. Porque, neste ano, foram poucas. Duas. E duas cinematográficas. Dois filmes fenomenais. E nas duas o que aconteceu foi reprimido. Porque não cairia bem. Porque seria ridículo. E porque nas três [inclua 9 ou 10/7] foram com questões pessoais. Sempre são, né? Mas é que, hoje, todas as falas faziam sentido. Todas me remetiam a mim mesmo e ao passado. Porque tudo me [des]construiu.

Talvez seja por isso que meus lapsos de memória/atenção/concentração se tornaram freqüentes depois disso.

Mas é passado.

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