domingo, 2 de julho de 2006

Família, êê; família, ah! Família!

E eu nem sabia que tinha!

Tirando esse lance de pai, mãe, irmão... e uma tia que você tá cansado de ver, um primo pequeno... Porra, hoje eu descobri que não sou [tão] anormal! Tenho família, tenho uma cambada de primos! Legal, legal! Mesmo eu sendo o ser mais tímido da face da Terra, achei demais. Truco divertidíssimo, uma renca de gente que eu não conheço, uma hospitalidade do cacete... família! Mesmo eu nunca tendo visto um ser daqueles na minha vida, foi demais!

E só assim que eu pude entender aquele esquema de que família é tudo igual. Engraçadíssimo, é verdade! Parece até seriado, novela ou sei lá o quê. Rola aquele puta clichê: a tia compreensiva que aperta as bochechas, a tia perua, o tio cachaceiro, o tio que vai ver você jogar bola, o primo esquisito, a prima linda e gostosíssima e seu namorado viadão... ah, que demais! Se tivesse conhecido toda essa leva 18 anos antes, talvez uma coisa ou outra seria diferente. Mas antes tarde do que nunca, né? Ah, demais! Pelo menos isso pra mudar [um pouco] o clima de enterro pós-Copa.

Tá, e acho que é isso. Nada demais, a não ser pra mim.
E espero que isso não fique só na confraternização de hoje. Preciso de uma família com quem eu possa passar o Natal. Por mais... ahn... inútil?... aaaahn... dispensável que possa ser o Natal, passar com uma centena de gente que você nunca viu mas que enche a cara e sai abraçando meio mundo seria fantástico!

É, seria. Seria mesmo.

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