segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Dia livre

Estive fazendo algumas continhas básicas de somar e multiplicar sem a ajuda de uma calculadora apropriada para tais operações e, se nada deu errado (é bem provável algo - e logo tudo - tenha dado errado), cheguei à incrível marca de 32 finais de semana gastos em função do trabalho dos últimos 60 possíveis.

Mas logo depois de suar frio por ter feito contas sem a ajuda de um papel, um lápis e/ou maquininha de calcular, cheguei a uma conclusão (que não é tão minha: a Carol Canossa já havia obtido as mesmas idéias duas vezes: aqui e aqui): o duro não é ter que trabalhar nos finais de semana, mas sim durante a semana inteira.

É verdade. Embora veja amigos se vangloriando por não terem de labutar aos sábados e aos domingos e mais amigos torcendo para não pegarem um emprego que exija plantões nos dias santos de judeus e cristãos, respectivamente, confesso que não é tão ruim assim o trabalho aos finais de semana.

Além de me sentir bastante útil para a sociedade ao chegar em casa no sábado à noite, ainda tenho passe livre pra dizer “putz, hoje não, tô cansadaço” ao receber algum convite para fazer alguma coisa desagradável. Sempre funciona. Sem falar no fato de que é quando a redação fica mais solidária e, tirando os momentos de tensão nos finais dos jogos, as risadas são inevitáveis.

E trabalhar aos finais de semana, pelo menos para mim, rendem uma folga em um dia aleatório durante a semana seguinte. E justamente na manhã de hoje, aproveitando o dia livre do trabalho, me encontrei pensando nisso e em várias outras preocupações cotidianas enquanto estava sentado na beira da lagoa do Parque do Ibirapuera.

Era pouco menos que 11 da manhã quando eu, já cansado de pensar, deitei sobre a grama que margeia a lagoa, fechei os olhos e praticamente me desliguei do resto do mundo, que do lado de fora do parque acelerava, freava e buzinava seus carros. Com o braço esquerdo sobre os olhos, peguei no sono e quase comecei a sonhar.

Acordei extremamente relaxado algumas dezenas de minutos depois com a certeza de que não é muito legal trabalhar aos finais de semana, quando toda a população mundial descansa, mas em compensação é extremamente divertido folgar enquanto o mundo se mata de trabalhar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ihhh, eu só funciono a noite!
Não adianta!
Passo o dia com tanta coisa na cabeça, só consigo parar pra ordenar as idéias e traduzir o coração na madruga!
:]

Aliás, já que uns preferem trabalhar durante a semana, outros aos finais de semana, eu prefiro labutar no período noturno. Por certo que meu cérebro funciona melhor durante a noite!
E aí é claro que eu salvaria as minhas noites do fim de semana, não sou boba nem nada!

Mas eu acho que você prefere trabalhar aos finais de semana porque (pelo que pude perceber) trabalha em redação...
Taí um lugar que eu não conseguiria trabalhar nem por decreto!
Eu gosto de correria, mas há limites... rs*
(e eu nem gosto de jornalistas... huhuhu)


Cara! Na minha época de Cásper mal haviam palmeirenses! A coisa tá melhorando, hã? Genial!
Como eu disse ao Allan, sou cara-de-pau e não hesito em aceitar bons convites, hein?
Ainda mais quando o assunto é futebol!
Tô dentro!

Beijos

Allan Brito disse...

Ahhhhhh...

Nem preciso dizer q eu tenho tido a msm sensação neh?

Afinal, já são qse 4 meses q faço exatamente isso aí seguidamente, em TODOS finais de semana...

Descreveu bem a minha sensação tb, pqp!!!

E é o q eu digo tb: o mundo é q está ao contrário... td seria bem melhor se tds descansassem 5 dias e trabalhassem apenas 2... hehehe...

Abs!!!

Ps: Então a "Lucy in the Sky" vai aceitar o convite? Forza Palestra!!!

E Vlw pelo coment lá no post do Carioca...

Carolina Maria, a Canossa disse...

Tem gente que acha que pegar um cinema lotadaço no sábado (depois de passar os cinco dias anteriores pegando trânsito para ir e vir, além de uma filona para almoçar) é descanso.

Então, tá.