quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Beleza (quase) pura

Chega um tempo em que um segredo o consome tanto, mas tanto, que é preciso extravasá-lo ao mundo, ou pelo menos ao Fantástico.

Não que escrever tamanha bobagem aqui seja a mesma coisa que contar ao Zeca Camargo e a mais de muitos milhões de brasileiros, ao resto do mundo uma peculiaridade minha, pelo contrário: imagino que apenas os meus fiéis leitores (valeu, vocês dois!) descobrirão isso. Enfim.

Quando pequeno, ainda com cinco ou seis anos, me perguntaram qual era o tipo de menina de que eu gostava. Por achar uma menininha da minha sala (a Marina, loirinha de olhos verdes) extremamente bonitinha, falei que preferia as loiras. Bem original, hein?

Só que os anos foram passando e o meu gosto foi mudando. Percebi que gostar de garotas loiras era muito relativo, especialmente depois da explosão de loiras que a Carla Perez provocou. Pouco a pouco mudei meu gosto e passei a me interessar pelas garotas de cabelo castanho, seja escuro ou claro.

Apenas depois de muito tempo percebi que meu gosto ia além da cor do cabelo. Características psicológicas à parte, as meninas que mais me atraíam eram as baixinhas (do alto dos meus 1,70m não poderia ser diferente) de cabelo castanho. Legal, não?

Mas de uns anos para cá, passei a ver que meu gosto não era tudo. Tinha um outro detalhe que certamente me cativava como nenhum outro: piercing no nariz, daqueles de argola na narina (não aquele estilo búfalo) . Independentemente da cor do olho, do cabelo ou de qualquer outro detalhe da garota, o tal do nose ring me cativou.

Recentemente comentei isso com uma amiga e ela, logo de cara, aproveitou para rir da minha cara: “Então basta uma pessoa chegar com uma argola no nariz e já era, você tá gamadão?”. Fui obrigado a refinar as minhas exigências. “Não, claro que não. Mas ter o piercing no nariz de fato chama a minha atenção”.

A tal garota, que por infelicidade do destino não tem um piercing de argola no nariz, pediu para que eu explicasse o motivo da minha peculiaridade. “Não sei, apenas gosto”, respondi, meio que de ombros. “Mas talvez seja porque, sei lá, ao mesmo tempo a menina mostra que quer ser como todas as outras que usam um piercing no nariz, mas também mostra uma certa rebeldia por usar uma argola. Sei lá, imagino uma garota mais independente”.

Ah, esqueci de falar: a minha primeira namorada, aquela garota com quem me reencontrei casualmente não muito tempo atrás, usava piercing no nariz. De argola, aliás. Mas desde antes de namorá-la já gostava do tal adorno.

Não, não escrevi tudo isso para que alguma garota com piercing de argola no nariz se sensibilize, me mande cartas ou qualquer palhaçada do tipo. Apenas senti que estava na hora de compartilhar um segredo por aqui. :)

5 comentários:

Anônimo disse...

Denise - aquela - tinha um desses. Desde então, não respeito mais.

Anônimo disse...

Eu tamb�m gosto muito.
N�o de caras com piercing no nariz, acho que n�o orna...
Mas as meninas ficam um charme com argolinha no nariz.
Sinto falta da minha...

Nossa, parei pra pensar e eu sempre s� gostei dos esquisitos, independente se � loiro, ruivo ou moreno.
Sabe aquele menininho mais zuado da sala que todo mundo tirava onda?
E aquele cara na faculdade que todo mundo acha que n�o vai ter futuro?
At� mesmo hoje em dia trabalhando apenas com os engravatados... N�o me apetece!

Fiquei deprimida.

Beijos

Anônimo disse...

Se é para revelar segredos impublicáveis, digo que gosto muito de garotas com sotaque carioca, piercing no umbigo e voz rouca. E que a Thá não nos ouça - ou melhor, não nos leia!

Vai entender...

Anônimo disse...

"Tem buraco, tá valendo."

- Um brasileiro

Anônimo disse...

Eu sempre gostei de meninos tímidos. Sempre olhei de um jeito diferente para aqueles que sempre ficavam envergonhados. No mais, gosto de futeboleiros, largados e sorridentes. =)


Beijo.