terça-feira, 21 de novembro de 2006

Mais completamente ainda

Sem deixar sequer este nome.
-x-
Mais uma noite significa menos uma noite.
Esperar o jogo de vôlei às cinco da manhã não é lá uma coisa muito saudável a ser feita. Menos ainda se você toma cervejas - quentes - sozinho, fechado em seu quarto, vendo Os sem floresta. Rindo sozinho.
Não é de todo mau. Sei lá, até porque foi legal andar um bocado com as mãos no bolso e ir à locadora alugar algum filme besta. Não era nada engajado, cultural ou qualquer denotação conotativa que um filme iraniano adquire só por ser um filme do Irã.
O que é de todo mau é essa perspectiva de férias sem férias. Férias em que eu vou ter que acordar cedo para, sei lá, ser alguém na vida. Ou poder realizar o maior sonho de viajar sozinho para um país sozinho. Mas também não é de todo mau, não?
Quer dizer... até que não é tão ruim essa coisa de fazer as coisas sozinho. É a coisa mais, mais certa que pode acontecer. Essa coisa de um garoto do amanhã que nasceu anteontem. Tendo em vista tudo o que acontece, vou pegar a expressão e me incluir nela. Essa coisa de garoto do nunca. Não diga que é um equívoco, apenas concorde. E tenho meus motivos para isso.
O filme espanhol [ou é latino-americano?] em cartaz há cinco meses talvez queira dizer alguma coisa.