quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Mãos trêmulas

“A balada tah uma droga. Queria vc aqui, querido. Te ligo qnd chegar em casa. Depois a gnt se fala. Bjos”, escreveu a garota, com as mãos trêmulas e um pouco umedecidas de suor, após trair o namorado pela segunda vez na noite. Era aniversário de uma amiga.

Um telefone celular despertou do outro lado da cidade quando uma mensagem de texto chegou, e o dono do aparelho teve um arrepio. Não, não foi por causa do vibra-call. Foi porque, naquele mesmo instante, a mulher a quem ele se agarrava lhe deu um puxão nos cabelos da nuca após receber um beijo no pescoço.

Um comentário:

Allan Brito disse...

E onde entra o cavaleiro com solitária nessa história?

Vc q tava "ajudando" a mulher a trair ou vc é o q trai?

Putz, já sei... vc é o celular neh!!!