domingo, 23 de dezembro de 2007

O retorno dos bad boys (com cara de tiozões)

O futebol é talvez o esporte mais fácil de ser coberto no mundo do jornalismo esportivo. Mais até do que o levantamento de peso, que tem uma notícia a cada dois anos. Mas, ainda assim, é o que salva qualquer um em dias extremamente parados, como 23 de dezembro.

Modalidade mais popular no mundo inteiro, o esporte bretão é o único capaz de proporcionar cenas extremamente bizarras como as que vão a seguir, com a trilha sonora de A vida de Brian (1979), um dos clássicos do grupo britânico de comédia e cinema Monty Phyton.




A música, já utilizada neste blog anteriormente, merece destaque: chama-se Always look on the bright side of life, foi composta e gravada inicialmente por Eric Idle e encerra a trama vivida pelo 'messias' Brian Cohen, nascido duas manjedouras ao lado de Jesus e que também recebeu a visita dos três reis magos.

Resenhas à parte, voltemos ao futebol. Além de propiciar algumas risadas em vários vídeos do mesmo estilo espalhados pelo YouTube, o esporte ainda consegue agitar uma redação de esportes dois dias antes do Natal. Como? Pergunte ao Edmundo.

Após ouvir do Palmeiras que não continuará no Palestra Itália em 2008, o ídolo de 36 anos foi visto recentemente em uma balada no Rio de Janeiro vestindo a camisa do Vasco da Gama. Coincidentemente ou não, justamente o time de São Januário é o mais cotado para ficar com o camisa 7.

Se tudo der certo para o lado dos cruzmaltinos, o Animal poderá mais uma vez atuar ao lado de Romário, baixinho, técnico, manda-chuva, artilheiro dos mil gols e careca do Vasco (mais detalhes aqui). E, após a notícia ir para o ar, o Raul, editor escalado para dar destaque ou não para as groselhas publicadas por este estagiário que vos escreve, me chamou em seu computador.

O motivo? Ver um dos melhores vídeos do YouTube, com um clipe de um som gravado na época em que o Romário não tomava tônicos capilares e que o funk carioca era conhecido apenas como rap: 1995, ano que vivia a expectativa de a dupla brilhar no Flamengo.

Não deu certo, mas rendeu este video, visto e discutido durante longos minutos no 12º andar de um prédio na Paulista. E dono de uma letra, no mínimo, engraçadíssima.



Naquela época, Edmundo ainda era um jovem talento do futebol brasileiro, com 24 anos (muito pouco para um jogador de time grande nos idos de 1995), enquanto o já consagrado Romário, tetracampeão mundial, tinha 29.

Hoje, 12 anos depois, o Animal já comemorou 36 carnavais, enquanto o Baixinho é um quarentão, com 41. Se a dupla for reeditada, confesso que não seria nada mal uma regravação de Não tem cara de tiozão. Já pensou?

2 comentários:

Carolina Maria, a Canossa disse...

O rap do Mc Romário e do Mc Edmundo merecem, com louvor, o meu novo refrão: "Coisa de gênio".

E tem até mensagem social. Pronto, esta é a música que vai embalar o meu Natal.

Allan Brito disse...

Confesso q eu já conhecia os 2 vídeos, mas a sua idéia para a nova dupla foi genial...

Ah, se eles fossem tão espertos!!!

Abs!!!

Ps: Com sua autorização, linkarei seu blog lá no meu... é só pra eu lembrar d passar aki mais vezes, hehehe... sempre bom!