quarta-feira, 7 de julho de 2010

Zona Sul de São Paulo, campeã do mundo

Ao menos àqueles que não fugiram das aulas de geografia no colégio, não é nenhum absurdo dizer que São Paulo é a cidade com maior população da América do Sul. Pois bem. São dez subdivisões, que, juntas, reúnem cerca de 11 milhões de habitantes. A mais populosa dessas áreas é a Sul, com 2,3 milhões – se unida à Centro-Sul, passaremos por pouco o total de 3 milhões de pessoas.

Essas duas regiões, por sua vez, são subdivididas em nove subdistritos: Capela do Socorro, Cidade Ademar, Campo Limpo, Parelheiros, M’Boi Mirim, Santo Amaro, Vila Mariana e o Jabaquara, onde costumo viver há 22 anos.

Até aí ok, eu não precisaria falar toda essa baboseira: a Wikipedia ensina melhor do que eu, apenas com uma tabela maneira. Mas não é esse meu ponto, e sim sugerir a estúpida proposta: já pensou se reunirmos toda a população nascida nesses bairros, escolher a dedo os melhores boleiros de 18 a 35 anos e formar uma seleção de futebol. Disputar as Eliminatórias, buscar uma vaga para a Copa do Mundo... e ser campeão. Estúpido, improvável e impossível, não é?

Não necessariamente. Basta olharmos para a atual Copa do Mundo para vermos o Uruguai, país que tem somente 3,3 milhões de habitantes que quase chegou até a final. Pois é: a população uruguaia é apenas 1,7% da brasileira, de 190 milhões. E nossos vizinhos sulistas quase chegaram
lá, na final do torneio.

Tudo bem, não levemos em consideração o caminho não muito difícil da seleção uruguaia até a as semis – eles não enfrentaram nenhuma grande força mundial (a França, nos últimos dois anos, só coloca medo no próprio torcedor francês). Mas, de qualquer maneira, não é algo notável para a nação liderada pelo presidente José “Pepe” Mujica (que se elegeu no ano passado com uma música de campanha estilo rock Ultraje a Rigor)?

O mais impressionante nisso tudo, além de ver o Uruguai firme e forte lutando por um título conquistado pela última vez há 60 anos (no nosso Maracanã, diga-se), é pensar no seguinte fato: em números de Copas, eles quase chegaram ao tri - igual à Alemanha e atrás apenas de Brasil e Itália... e por pouco não relegaram a bicampeã Argentina à terceira força do continente. Rá!

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