quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Daqueles que jornalizam

A exigência do diploma de jornalista caiu, qualquer um pode ser jornalista. Até o Chaves já foi jornalista. Não daqueles que jornalizam, mas vendedor jornaleteiro.

Eu também poderia ser considerado um jornalista. Trabalho há três anos em veículos de comunicação, no ramo de esportes. Mas o fato de estar matriculado (freqüentar é um termo muito relativo) em uma faculdade de jornalismo tornava questão de honra pegar o diploma que não vale mais.

Com as notas do quarto ano praticamente fechadas, restava apenas um desafio: apresentar o Único Trabalho Sério da Faculdade (vulgo TCC). Tudo já estava pronto desde o comecinho de outubro, revisado, re-revisado e re-re-revisado. E encostado na minha prateleira, sem ser aberto desde então – um erro de digitação qualquer me causaria um transtorno relativamente grande.

Depois de desencontros e outros problemas, a banca foi agendada para 4 de dezembro, exatamente dez anos após a morte da minha avó. Dia de sorteio dos grupos da Copa do Mundo. Sexta-feira. Um dia caótico, temperado por uma fina garoa que dominou o dia desde a hora em que eu havia acordado.

Mas fui lá apresentar. Peguei um ônibus na Eusébio Matoso, não peguei trânsito algum na subida da Rebouças e cheguei à Paulista. Obviamente, desci do coletivo na Consolação e fui a pé até meu destino – cheguei ao destino final, a Unigazeta, antes do próprio ônibus, com quase uma hora de antecedência.

A apresentação... bom, não cabe contar aqui o que se passou em 1h30 de falatório. Mas a nota de 8,5, com a qual eu já me contentaria e daria enormes saltos de alegria, foi acrescida de 1,5 na avaliação final da banca. Há dias em que a gente dá uma sorte do cão!

2 comentários:

Fábio disse...

Sensacional! Eu já sabia! :)

Mané disse...

Sorte é para os fracos! Isso aí é coisa de gente competente!

Nem me lembro como foi meu dia de banca. Mas acho que não foi tão caótico - e lembro só que também garoou!