Não acho que seja loucura dizer que um dos principais sonhos de qualquer homem é o de pegar uma estrangeira. As mulheres brasileiras podem ser as mais belas, as com mais gingado e tudo mais, mas o fetiche de ter um caso com uma gringa de fato provoca. É claro que eu não sou diferente. Mas como nunca tive lá muito contato com garotas de outro país, nunca pude pôr a teoria em prática. Até ontem.
Confesso que me surpreendi ao ser escalado para cobrir o Piloto da Vez – projeto da (Keep Walking) Johnnie Walker para conscientizar de que tomar um porre e voltar para casa dirigindo não dá certo –, com a presença do Mika Hakkinen. Até porque já fazia um certo tempo em que eu não fazia uma pauta externa de outros esportes. Enfim.
Não sabia exatamente do que encontraria no Kartódromo Internacional de Barueri. Cheguei ao lugar ainda meio perdido, tentando me encontrar no meio de muitos garçons servindo taças repletas de... água (e eu achando que o evento teria Black Label adoidado). Mas tudo bem, vai.
Acabei parando para ver o que estava acontecendo dentro da pista. Vários domingueiros aprendiam dicas de direção segura em carros novinhos enquanto o pessoal de fora via e comentava. Entre um desses comentários, algumas palavras em castelhano me chamaram a atenção. Segui o som da voz e percebi uma garota de não mais do que 25 anos. Olhos azuis azuis azuis, cabelos castanhos e lisos... muy guapa.
Passei a olhar para ela de canto de olho. Ela estava ao lado de uma amiga e conversavam sobre muitas coisas que eu não consegui identificar. Mas consegui pelo menos perceber que o sotaque dela era de argentina. Como? Não sei. Só percebi que era diferente do sotaque de espanhóis, chilenos e bolivianos. Talvez fossem os filmes. Não sei.
Continuei olhando para ela de vez em quando. Já ela... bom, não sei se ela olhava para mim ou para as garrafas de uísque que estavam na prateleira atrás de mim. Bom, melhor pensar na primeira opção.
Claro que imaginei um milhão de maneiras de abordá-la. A melhor delas talvez fosse perguntar se ela tinha conseguido tirar uma foto com o Hakkinen. Independentemente da resposta, poderia dizer em um portunhol arrastadíssimo “humm... ah, se você quiser... soy periodista y o fotógrafo que está comigo sacou algumas de usted e... bom, yo puesso enviarte via e-mail. Isso, claro, se quiser passarme su e-mail”. Pensei algumas vezes antes de colocar o plano em prática e desisti. Era bem capaz de ela achar que eu estava vendendo a foto.
Acabei não indo falar com ela e fui encher a cara. De suco, claro. Assim que peguei uma taça de suco de abacaxi, ela apareceu do meu lado e perguntou o sabor das bebidas. “Naranja e... aaahn... eehh... abacaxi”, disse o barman. Ela também se serviu de uma de abacaxi e, no mesmo instante, uma amiga apareceu ao seu lado. Perguntou de que eram os sucos. “Este és de naranja y este és... no se, eh... xubáqui? No se, pero és muy raro”.
Dei uma risada contida. Ela também. A porta estava aberta para uma aproximação.
(continua...)
3 comentários:
Oi....Já estava sentindo falta da página de hj....estou curiosa para ver amanhã a continuação...Bjs
Ah, garoto! Somos dois que estamos ansiosos pela continuação!
Eu já te contei 600 vezes de como abordei a assessora do Sesc. Fala a verdade se não é bom ter uma história dessas?
(E que eu voltei pra casa com um copinho do JW quando eu fui ao Lewis Hamilton Drink and Crash Happy Hour, eu contei?)
Beijo no coração!
Mas o que é isso aqui, hein?! Só mandam vocês para eventos de luxo com bebidas (não importam quais) e mulheres??? E eu só vou em jogo, cujas únicas mulheres são uma ou duas repórteres metidinhas de TV??? Bah!
Mesmo assim, contrariado com a divisão inegavelmente injusta da GE.Net, aguardo a continuação.
Abraço!
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