É incrível como todos os feriados são sempre iguais.
A data ociosa vem se aproximando e, uma semana antes, planejo umas cinco viagens diferentes para fazer. Penso em várias partes do Brasil, mas com a dor no coração de saber que não posso viajar para Buenos Aires porque não tenho um passaporte. Nem mesmo um falso. Um absurdo.
Fico planejando as viagens, vejo em alguns sites as passagens aéreas mais baratas, alguns hotéis, pousadas.... coisas assim. Fico com tudo em mente até dois dias antes do feriado, quando percebo que acabou ficando muito em cima da hora para fazer uma viagem ligeiramente longa e adio para a próxima folga.
Sem viagens, imagino coisas para fazer pela cidade. Várias. Parques, cinemas, teatro, bares, chopes... alguma coisa perdida. Sempre tem alguma coisa interessante para fazer. E fico com algumas em mente.
Chega a véspera do feriado. O dia amanhece com cara de véspera de feriado. Você se lamenta por ter que ir trabalhar na véspera de um feriado e imagina o quão legal deve ser tirar uma folga antes. E ter um feriado ainda maior.
O expediente na véspera de feriado é devagar. Mas, quando você sai, sente-se em um mundo paralelo. É feriado, afinal. E vai ter alguma coisa para fazer, certamente. Não só porque tem seis dvds em sua mochila, selecionados a dedo na locadora.
Então começa o feriado oficialmente. E aí cai a ficha de que a única coisa a ser feita é ficar em casa sem fazer nada.
Talvez o mundo fosse mais divertido antes dos oito anos. Foi quando eu entendi metade do sentido da vida ao ouvir a minha mãe dizer que o mais legal da festa é esperar por ela.
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