A mesa era para dois. Ela puxou uma cadeira, colocou a blusa sobre o recosto e se sentou. Ele não quis se sentar à frente dela, com uma mesa de distância para ela; colocou sua cadeira quase que ao lado da garota.
O garçom ofereceu o cardápio. Ela nem olhou e pediu um cosmopolitan. Vodca, sucos de limão e morango... drink de mulher. Ele, fazendo pose uma perna pousada sobre a outra, convocou um uísque. “On the rocks”, explicou.
Enquanto o garçom saía com os pedidos, ele esticou o braço e o apoiou nas costas da cadeira da garota. Estava desconfortável, mas à espera de um sinal por parte dela. Ela notou, mas não teve reação. Nem pediu para que ele tirasse o braço, nem se apoiou firmemente na cadeira para ser abraçada... nada.
As bebidas chegaram. Bebiam enquanto conversavam efemeridades. Um virado para o outro, ele desconfortável com o braço na cadeira dela e ela impassível. Ficaram nessa situação de não-chove-e-não-molha por um bom tempo. Algumas horas. Pediram mais drinks – os mesmos –, e nada. Só saíram quando o garçom avisou que o bar ia fechar.
A conta veio, ele olhou o valor e tirou o cartão do bolso para pagar. Ela relutou, falou em dividir... ele não deixou, reiterou que bancaria. “Você já foi a minha companhia, tenho que compensar”. Ela ainda tentou um “mas você não precisa pagar pela minha companhia”, mas não adiantou.
Levantaram-se. Ele tropeçou na própria cadeira, mas conseguiu sair vivo do bar. Vivo, mas não abraçando a garota. E com um saldo bem menor na conta.
O garçom ofereceu o cardápio. Ela nem olhou e pediu um cosmopolitan. Vodca, sucos de limão e morango... drink de mulher. Ele, fazendo pose uma perna pousada sobre a outra, convocou um uísque. “On the rocks”, explicou.
Enquanto o garçom saía com os pedidos, ele esticou o braço e o apoiou nas costas da cadeira da garota. Estava desconfortável, mas à espera de um sinal por parte dela. Ela notou, mas não teve reação. Nem pediu para que ele tirasse o braço, nem se apoiou firmemente na cadeira para ser abraçada... nada.
As bebidas chegaram. Bebiam enquanto conversavam efemeridades. Um virado para o outro, ele desconfortável com o braço na cadeira dela e ela impassível. Ficaram nessa situação de não-chove-e-não-molha por um bom tempo. Algumas horas. Pediram mais drinks – os mesmos –, e nada. Só saíram quando o garçom avisou que o bar ia fechar.
A conta veio, ele olhou o valor e tirou o cartão do bolso para pagar. Ela relutou, falou em dividir... ele não deixou, reiterou que bancaria. “Você já foi a minha companhia, tenho que compensar”. Ela ainda tentou um “mas você não precisa pagar pela minha companhia”, mas não adiantou.
Levantaram-se. Ele tropeçou na própria cadeira, mas conseguiu sair vivo do bar. Vivo, mas não abraçando a garota. E com um saldo bem menor na conta.
2 comentários:
Esse negócio de pagar a conta pode mesmo acabar em confusão, hehehe. Divisão, sempre (ou quase)! :)
Eu não sei, mas eu acho uma puta falta de delicadeza não aceitar a gentileza alheia. Não que você tenha que explorar financeiramente a pessoa, mas não tem nada mais chato do que vc querer fazer uma gentileza e o outro não aceitar. E fica aquela discussãozinha besta, coisa mais chata.
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