Com as notas do quarto ano praticamente fechadas, restava apenas um desafio: apresentar o Único Trabalho Sério da Faculdade (vulgo TCC). Tudo já estava pronto desde o comecinho de outubro, revisado, re-revisado e re-re-revisado. E encostado na minha prateleira, sem ser aberto desde então – um erro de digitação qualquer me causaria um transtorno relativamente grande.
Depois de desencontros e outros problemas, a banca foi agendada para 4 de dezembro, exatamente dez anos após a morte da minha avó. Dia de sorteio dos grupos da Copa do Mundo. Sexta-feira. Um dia caótico, temperado por uma fina garoa que dominou o dia desde a hora em que eu havia acordado.
Mas fui lá apresentar. Peguei um ônibus na Eusébio Matoso, não peguei trânsito algum na subida da Rebouças e cheguei à Paulista. Obviamente, desci do coletivo na Consolação e fui a pé até meu destino – cheguei ao destino final, a Unigazeta, antes do próprio ônibus, com quase uma hora de antecedência.
A apresentação... bom, não cabe contar aqui o que se passou em 1h30 de falatório. Mas a nota de 8,5, com a qual eu já me contentaria e daria enormes saltos de alegria, foi acrescida de 1,5 na avaliação final da banca. Há dias em que a gente dá uma sorte do cão!
2 comentários:
Sensacional! Eu já sabia! :)
Sorte é para os fracos! Isso aí é coisa de gente competente!
Nem me lembro como foi meu dia de banca. Mas acho que não foi tão caótico - e lembro só que também garoou!
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