Amanhã começa Wimbledon e, ao que tudo indica, serão mais duas semanas de muita criatividade para evitar repetições ao longo dos textos que eu insisto em deixar longos.
Wimbledon já tem algumas variáveis e, se tudo der certo, poderão surgir mais algumas. Por enquanto, fica terceiro Aberto da Inglaterra, competição londrina (ou inglesa), terceiro Grand Slam do ano e tal. Isso não é o problema, porque a carga de uso é bem menor. Os nomes dos tenistas e os termos técnicos que complicam.
Roger Federer, por exemplo. Além do sobrenome, também são válidos suíço, número um do ranking (ou da lista), melhor tenista em atividade segundo a ATP, primeiro cabeça-de-chave, atual tetracampeão ou principal favorito.
Rafael Nadal é outro. Nadal, espanhol, tenista de 21 anos, Rei do Saibro, tricampeão de Roland Garros, segundo colocado do ranking e blábláblá.
Maria Sharapova: campeã em 2004, número dois do mundo, russa, musa. Amélie Mauresmo: francesa, quarta colocada do ranking, atual campeã de Wimbledon (e todas as desinências da competição). E por aí vai.
Set: queda, parcial.
Game: -x- (fodeu!)
Break-point: ponto de quebra
Saque: serviço (dá até para tentar ‘quando o tenista inicia os pontos’)
Quebrar (saque): superar, bater, vencer o game com saque adversário (ou sob saque do adversário).
Além do clássico vencer: superar, bater, derrotar, eliminar, despachar, passar por, massacrar (apenas quando a vitória valer o título)...
E uma coisa que também já está mais ou menos desenhada é o campeão deste ano. Como já havia escrito Emanuel Colombari, dificilmente o Federer perde essa. Entre as mulheres é mais complicado, mas eu apostaria na Henin ou até mesmo na Serena Williams.
Embora a minha torcida seja para que Sharapova e Nicole Vaidisova vençam todas as partidas por 2 sets a 1, sempre com parciais de 7/6 (30-28), 6/7 (50-52) e 26/24, e cheguem até a final. As transmissões televisivas vão ficar muito melhores. Pela emoção da disputa, claro!
Por mais repetitivo que possa ser o mundo do tênis, um fato: é muito mais divertido do que cobrir futebol e noticiar sempre a mesma coisa.
Um comentário:
Para Sharapova e Mauresmo, a gente pode falar também "a ex-número um do mundo", a número tal do ranking da WTA (e variações, como "vice-líder" ou "quarta melhor tenista do mundo"). O duro é quando uma ex-número um do mundo enfrenta a outra!
Aliás, fica a lembrança: dureza vai ser sinônimo para Chuva em Wimbledon. Eu fico entre tempo ruim, instabilidade meteorológica e intervenção de São Pedro, mas aceito sugestões.
OBS: Eu prefiro ver nomes como Daniela Hantuchova e Michaella Krajicek mais à frente na competição, mas a holandesa não é lá muito boa - pelo menos em quadra. Por isso, VAI SHARAPA!
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