quinta-feira, 6 de julho de 2006

O mundo encantado do depois de uma cerveja

Enganação! Antes o gosto dela era mais doce, a degustação era mais suave. Não sei se por causa da expectativa ou de que raios for, a patrocinadora oficial da Copa nem tá tão delícia. Então, se não é encantado, mágico ou fantástico, ature meus tons chatos.

E o que postar por aqui hoje? Nada de mais me acontece, a única coisa que eu tinha pensado em discorrer, esqueci o que era. Não era nada relacionado à Copa do Mundo, a Portugal, ao Felipão... nada de trânsito nas cidades grandes, a poluição sonora, o efeito estufa, o desmatamento, as queimadas, nada de... ah, lembrei!

E aproveitar a pequena e tímida brisa que se me apodera e vou poder, sei lá, explicar melhor. Agora sim tudo faz sentido! Se desde aquele dia, mesmo pintada de verde, azul, vermelho e tudo a que tinha direito; se seu jeito sem graça, tímido e de sorrisos meigos me havia conquistado mesmo sem que eu soubesse seu nome; se apenas um obrigado me tinha deixado em claro por uma noite, não foi em vão. Era tudo parte d' O homem que copiava! Ah, agora sim!

Mesmo estilo. No filme eu tinha gostado, ao vivo fora um prato cheio pra minha imaginação. Era meigo, era... verdadeiro?, era demais. E tão fácil! Tão fácil a ponto do momento apoteótico (ah, esse momento com que eu tanto sonhei outrora!) acontecer com, logo de cara, um pedido de casamento. Ah, o cinema. Ah, Hollywood! [!?]

Será que por aqui poderia ser assim? Não, não mesmo. Se eu pedisse pra casar com ela, sei lá, depois de carregar as malas dela, ela ia rir muito, como nunca rira a vida toda. Ah, inferno!

E se o filme me causa uma sensação de "se insistir, vai", o fim [amargo, porque todo final de cerveja é quente, choco e amargo] da Bud me reitera que não. Se ela faz um favor em te responder, muito provavelmente fazia um favor em ler todas as baboseiras meticulosamente escritas, que você laboriosamente planejava, e muito mais provavelmente ainda, fará um favor em não rir da sua cara. Ou fará um favor em rir da sua cara, depende da boa intenção {ou da falta de} alheia.

Bom, não espere pessoas bem intencionadas por aí. Se até o melhor amigo de três anos atrás te decepciona a cada dia que passa {mesmo vocês não tendo contato há seis meses, e, nos últimos 18 meses, não ter havido mais do que 10 contatos entre vocês [se ele te decepcionava até quando tinham aquela amizade com cara fraterna (mas você cria tanto naquela amizade que deixava de lado, deixava passar)!... São momentos assim que fazem a gente perceber que tudo foi em vão. Fazem a gente perceber que até aquela porrada de choros compartilhados poderiam ser substituídos (e muito bem!) por algo que me entretivesse melhor. Um jogo de futebol no vídeo game, um desenho animado na televisão, a décima oitava reprise (em menos de dois meses) do Esqueceram de Mim... qualquer coisa. Pelo menos não deixariam essas mágoas por aqui]}. , por que encontrar um bem intencionado num dia em que se está bêbado e disposto a falar com qualquer pessoa? Aaaaah!

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