Inúmeras coisas das quais eu estava crente que dariam tudo certo se mostram, passados alguns meses, semanas, dias, horas e até minutos, uma idiotice por completo.
Na maioria desses casos, fico sem reação aparente. Mas, por dentro, não deixo passar uma frase-lema para esses momentos: "Yo soy uma mula". Assim, em portunhol mesmo. Sei lá por que, mas o fato é que isso acontece.
Uma prova disso aconteceu essa semana. E, já me dando conta de que esse acervo de self-pataquadas poderia render pelo menos alguma coisa interessante, resolvi inaugurar esta série à parte deste blog: a seção Una mula, que poderá ser atualizada semanalmente ou diariamente. Embora, claro, eu espere que fique mesmo só neste primeiro capítulo.
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Tenho minha idéia de tema para o
Era agosto, eu acho. Quatro meses antes da entrega. Para deixar tudo pronto. Imprimi algumas cópias, mostrei uma para o meu professor de introdução a essa bagaça e outra para o Celso,
Aí eu tive a brilhante idéia de mostrar para o Erick, meu chefe, que por muitos anos cobriu tênis na carreira e poderia também me ajudar. Ele me deu muitas, muitas dicas. Apontou fontes interessantes e indicou um nome ou outro por aqui que poderiam ser de vital importância para a realização do projeto.
Fiz as anotações a lápis no papel e guardei tudo bonitinho na minha mochila, para “anotar tudo no arquivo do Word” quando eu chegasse em casa. E aí o tempo passou, o tempo passou, o tempo passou... o tempo passou mesmo, e eu sempre deixava essa atualização para amanhã. Chegou dezembro, dia da entrega do projeto, e eu lembrei que precisava dar um update no arquivo.
Tirei todos os papéis dobrados no bolso em questão da mochila. Encontrei muita coisa: apostilas
Agora eu não lembro mais os nomes das fontes quentes que meu chefe indicou. Não sei mais quem é o cara que pode
Vou aproveitar essa semana e voltar para o meu chefe: “Então, Erick, a besta aqui perdeu aquele papel cheio de anotações pro trabalho, você poderia me passar de novo, por favor?”. Mas, por enquanto, fico com a voz de censura aqui dentro da minha cabeça, que me lembra: “Usted é una mula, Felipe Held”.
4 comentários:
Opa, biografia na parada? Fiquei curioso!
Hahahahaha!
Desculpa, não pude deixar de rir.
Pior é que eu também tenho essa mania de deixar tudo pra depois. Só que ao invés de me xingar em portunhol, eu me abraço no espelho pensando: "Eu te perdôo, Dayane. É difícil, mas eu perdôo."
E me perdôo mesmo.
Eu estou tentando falar com a bendita biografada.
Aguarde, my friend, aguarde.
Os 'terceiros', amigos e etc, eu consigo, mas ela que é bão...
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